quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Cinema de graça em Copacabana


Informações do site do festivaldorio.com.br

 A partir de 4 de outubro, o Cinema na Praia está de volta, em grande estilo. a estreia é com The Pleasure Garden, primeiro filme de Alfred Hitchocock, de 1926, projetado no telão armado no posto 3 entre as ruas Hilário de Gouveia e Siqueira Campos, na praia. O filme vem em versão recentemente restaurada pelo British Film e só foi exibido em Londres, durante as Olimpíadas. A sessão terá a trilha sonora de Daniel Cohen executada pela Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, regida pelo maestro britânico Christopher Austin. No dia seguinte, 5 de outubro, sexta-feira, será exibido o clássico Dr. No, primeiro da grife 007, que completa 50 anos de lançamento no dia da exibição. Nos dias seguintes, até 7 de outubro, haverá sessões diárias, sempre com entrada franca.





Por Beatriz Coelho Silva

Grã-Bretanha invade a praia de Copacabana


Mas é uma invasão cinematográfica, pacífica, que celebra a parceria entre a Cidade Maravilhosa e Londres, iniciada com a passagem da tocha olímpica de lá para cá. A operação ganhou o nome de Foco Reino Unido e o palco das ações é o Festival do Rio. Os ponta de lança dessa invasão são Alfred Hitchcock e James Bond, símbolos máximos da sétima arte nas terras da rainha Elizabeth II.

O mestre do suspense aporta na praia de Copacabana nesta quinta-feira, 4 de outubro, às 20 horas (entre as ruas Hilário de Gouveia e Siqueira Campos) com seu filme de estreia, The Pleasure Garden, de1926. O filme é mudo e a trilha sonora original, de David Cohen, será executada pela Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, regida pelo maestro inglês Christopher Austin.

James Bond chega no dia seguinte, sexta-feira, também às 20 horas, para comemorar meio século de vida nas telas. Foi num dia 5 de outubro, em 1962 que o primeiro filme da grife, Dr. No (que aqui ganhou o título de 007 contra o Satânico dr. No) estreou mundialmente. Desde então foram dezenas de títulos (inclusive Moonraker, rodado no Rio, em 1979), muitos imitadores, mas nenhum com o charme e o sucesso de crítica e bilheteria do agente a serviço de sua Majestade.

Estes eventos são melhor exemplo das relações que queremos estabelecer com o Brasil”, diz a diretora assistente de Arte do British Council, Lucimara Letelier. O British Council é o patrocinador da mostra e também faz a curadoria. “Queremos sensibilizar as autoridades brasileiras para as novas possibilidades de parcerias. Para isso, o British Film Institute organiza encontros entre criadores brasileiros e britânicos para criar novas formas de relacionamento, num processo que deve durar até 2016, quando as Olimpíadas acontecem aqui.

Mas nem só de clássicos vive a mostra Foco Reino Unido, produções inéditas como Great Expectations, de Mike Newell, London Modern Babylon, de Julien Temple estão no cardápio, que tem ainda uma homenagem ao cineasta brasileiro Alberto Cavalcanti, que exilou-se em Londres durante o Estado Novo (1937-1945) e produziu muito lá.

Há ainda uma arena dessa invasão que é o Riomarket, braço de negócios do Festival do Rio, onde se buscam e fecham parcerias para projetos futuros.

Dois deles já estão em andamento, entre a RioFilmes e diretores ingleses. Sérgio Sá Leitão, presidente da estatal municipal de cinema, contou que negocia a filmagem aqui das novas produções de Julien Temple (The Children of Revolution) e de Roland Joffé (In God we Trust). Outras parcerias são esperadas porque, desta vez, são os ingleses que trazem seu cinema para brasileiro ver.





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