Uso um termo (vide título) aprendido durante o aniversário de uma amiga queridona na última sexta-feira para discutir um tema que está em voga.
Nos últimos dias , a visita do Papa Bento XVI movimentou o noticiário dos nossos meios de comunicação. Destaque para as ações sociais da Igreja Católica no Brasil e uma intensa vontade de impurrar-nos por goela abaixo a imagem de um ser simpático e atento a nossa realidade. Ora, uma vez que o maior representante da fé de um povo , sofrido, abraça jovens ex-viciados banhado a ouro, que imagem está realmente vendendo ao mundo?
Suas reais intenções devem ser desmistificadas. Manter um conservadorismo que vai além da religiosidade é uma política perigosa, pois ignora os movimentos sociais. É mentira dizer que religião (católica) não tem nada a ver com política, pois caso contrário dispensaria tanto respeito e honras de Estado.
O que vimos foi um golpe elaborado por Bento XVI à tentativa de reunificação e renovação da Igreja Católica no Brasil a favor de interesses de uma elite econômica minoritária. A CNBB nunca esteve tão próximo da ditadura quanto agora. E ainda há quem diga que religião não tem nada a ver com política.
quarta-feira, 16 de maio de 2007
Para começar ..."O original não se despersonifica"
Postado por
Eduardo Rolim
às
01:28
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBem,essa é uma das dúvidas,entre inúmeras que eu tenho.Pq o papa anda tão bem luxuoso?
ResponderExcluirSe não estou enganado(me corrija,se estiver),eu sei que o clero era bastante forte na época das oligarquias,e donos de cafezais.Hoje não vejo a igreja muito atuante,só quando é uma coisa que agrida-a,como:Casamento Homossexual,aborto,e etc...Por isso gostaria que você elucidasse mais esse assunto.
Abs
Caro Victor, fico feliz por participar deste blog. Espero sempre vê-lo por aqui. a Igreja têm a obrigação histórica de ostentar a riqueza, pois foram o nobres que lhe garantiram patrimônio grandioso. Sua fé é lindíssima, mas a organizção é sempre voltada pra paparicações às elites. No fundo, no fundo, eles têm medo de perder esses patrimônios que são terras, prédios, acervos, bens materiais aos montes e documentos históricos. E isso impede que os Bispos lutem pela reforma agrária principalmente no Brasil.
ResponderExcluirVolto em outro assunto, não to a fim de pensar agora...
ResponderExcluirEsse é um assunto que me instiga: religião, especialmente o Catolicismo.
ResponderExcluirÉ claro que a política se relaciona com a religião pois refere-se à vida em sociedade. Tudo o que é pertinente ao ser humano diz respeito ao âmbito religioso. Outrora a Igreja Católica estava intimamente ligada ao Estado, hoje, defende uma política não-partidária. Mas, os leigos podem e devem assumir cargos políticos, aplicando os valores sociais ensinados por Cristo, o que não significa que a Igreja é favorável a um ou outro partido.
Apesar de todos os bens que a Igreja possui, construídos ao longo de sua tradição milenar, não a considero favorável à elite. Não querendo ser clichê, mas... a Igreja é o povo leigo, não somente o Clero. E é esse povo quem a faz acontecer. Mesmo com a intenção de fortalecer o Catolicismo na maior nação católica do mundo, não considero ditatorial a intenção do Papa Bento XVI. Apesar da resistência da Igreja a alguns assuntos, o Governo é independente para tomar decisões.
Quanto ao bombardeio de notícias sobre a visita do Papa ao Brasil... penso que os meios de comunicação exageraram na quantidade de imagens e fatos, mas é o que geralmente acontece com fatos que estão em pauta.
Eduardo, não brigue comigo, hein.